Projeto Comenius

O projeto Comenius é um projeto criado por iniciativa da Comissão Europeia que visa melhorar a qualidade e reforçar a dimensão europeia da educação, desde o ensino pré-escolar até ao secundário, bem como dos estabelecimentos e organizações que oferecem esses mesmos níveis de ensino, de modo a atingir todos os intervenientes e agentes da actividade educativa.

Objectivos do projeto
Específicos
Desenvolver o conhecimento e sensibilizar os jovens e o pessoal educativo para a diversidade e para o valor das culturas e das línguas europeias.
Ajudar os jovens a adquirir as aptidões e as competências básicas de vida, necessárias ao seu desenvolvimento pessoal, à sua futura vida profissional e a uma cidadania europeia activa.

Operacionais
Melhorar em termos qualitativos e aumentar em termos quantitativos a mobilidade de alunos e de pessoal educativo nos diferentes Estados-membros da União Europeia.
Melhorar em termos qualitativos e aumentar em termos quantitativos as parcerias entre escolas de diferentes Estados-membros da União Europeia, pretendendo-se a participação de, pelo menos, três milhões alunos em actividades educativas conjuntas, durante a vigência do Programa Aprendizagem ao Longo da Vida.
Incentivar a aprendizagem de línguas estrangeiras modernas;
Apoiar o desenvolvimento de conteúdos, serviços, pedagogias e práticas inovadoras, com base no uso das tecnologias de informação e comunicação (TIC), no domínio da aprendizagem ao longo da vida;
Reforçar a qualidade e a dimensão europeia da formação de professores;
Apoiar a melhoria dos métodos pedagógicos e da gestão das escolas.


 

Carta perdida de Galileu

Carta perdida de Galileu mostra como tentou fugir às mãos da Inquisição

A descoberta de uma carta datada de 1613 e assinada com as iniciais de Galileu Galilei mostra como o cientista italiano tentou escapar à Igreja, que o acusava de heresia por acreditar na teoria heliocêntrica e por dizer que os fenómenos astronómicos descritos na Bíblia não deveriam ser lidos de forma literal. A (re)descoberta deste documento é contada na revista científica Nature e torna claro que Galileu escreveu, afinal, duas cartas na mesma data: uma inicial num discurso inflamado e outra, mais tarde, editada para dar a entender que a primeira não tinha sido escrita por si – deixando a Inquisição (e, mais tarde, os investigadores) num impasse, sem saber se a carta “herege” era da sua autoria ou não.


 

Braga

Sendo uma das mais antigas cidades do país, Braga é uma cidade vibrante, cheia de jovens que estudam nas suas universidades.

Construída há mais de 2000 anos, “Bracara Augusta” foi justamente fundada por Augusto, ficando numa das principais vias romanas da Península Ibérica, pois era sede administrativa do Império. A Diocese de Braga, província romana da Galécia, atual Galiza, é a mais antiga de Portugal e, na Idade Média, chegou a rivalizar com Santiago de Compostela em poder e importância. Aqui passava um dos Caminhos de Santiago, quando este culto começou a ter maior expressão, com a reconquista cristã e a fundação de Portugal.

A Sé Catedral é também a mais antiga do país e foi mandada construir no séc. XII pelos pais do primeiro rei de Portugal, D. Henrique e D. Teresa, que ali têm os seus túmulos. Braga continua a ser hoje um dos principais centros religiosos do país, onde as Festas da Semana Santa e do São João são ponto alto no calendário litúrgico e turístico.

Além do Tesouro-Museu da Sé, vale a pena visitar o Museu dos Biscainhos, instalado num palácio barroco, o período mais marcante no património de Braga, ou o Museu Arqueológico D. Diogo de Sousa, já que a cidade é rica também em vestígios da época romana. Propomos um passeio sem pressas pelo centro histórico para visitar algumas das muitas igrejas, apreciar o casario e edifícios históricos, como o Palácio do Raio, o Theatro Circo, o Arco da Porta Nova, ou tomar um café na emblemática Brasileira com vista para a azáfama da Avenida Central. Mas esta é considerada a cidade mais jovem de Portugal e entre as suas marcas contemporâneas destaca-se o Estádio Municipal de Braga, traçado por Souto Moura, um dos mais notáveis arquitetos portugueses, galardoado com o Prémio Pritzker.