“Árvores bombeiras” e poluição luminosa

“Árvores bombeiras” para travar os grandes incêndios
Investigadores apontam, como solução para o combate aos incêndios de grandes proporções em Portugal, a plantação de espécies que não só resistem ao fogo como também contribuem para travar o avanço das chamas para reflorestar o território.
Em Espinhosela, no Nordeste Transmontano, Virgílio Augusto, com 83 anos, agricultor, enquanto prepara a apanha das castanhas, remata que “não tenho memória de incêndios nos soutos e carvalhais”, naquela localidade. Este tipo de árvores referidas pelo agricultor são também chamadas “árvores bombeiras” e estão a ser apontadas, pelo investigador, Paulo Fernandes do Centro de Investigação e de Tecnologias Agroambientais e Biológicas da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) como uma contribuição importante no combate aos incêndios por se tratarem de espécies de árvores que resistem e travam incêndios.
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A falta de informação sobre poluição luminosa põe em causa a saúde pública

A descarbonização da economia e a transição energética visando a neutralidade carbónica em 2050, levam os municípios em Portugal a substituir as luminárias tradicionais por iluminação LED, o que pode estar a afetar a saúde pública bem como níveis de poluição luminosa sem precedentes.
Para Ricardo Silva, presidente da Junta de Freguesia de São Vítor em Braga, “a necessidade de melhor eficácia energética implicou a colocação da luminária pública e a substituição de luminárias tradicionais por iluminação LED na cidade de Braga”, e desta forma uma economia nos gastos do erário público, através da diminuição da fatura energética. Esta reorganização da iluminação LED devido à sua maior eficiência energética quando comparadas com outras luzes, está a levar ao aumento do seu consumo e massificação em grandes zonas urbanas e rurais. Esta tecnologia permite uma redução que pode ir dos 60%-70% nos consumos da iluminação pública, mas segundo o estudo The Risk of Light Pollution on Sustainability, provoca um aumento dos níveis de poluição luminosa, assim como poderá estar também a afetar a saúde pública devendo ser equiparado à poluição ar e da água. Contudo Ricardo Silva, presidente da freguesia mais densamente povoada do Minho, admite que, para os seus eleitores, “as ruas iluminadas estejam ligadas a ruas mais seguras” e que “não existe muita sensibilidade para a temática da poluição luminosa” na população que o autarca representa”, embora reconheça que “não existe muita sensibilidade para a temática da poluição luminosa” na população que o autarca representa.
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