As escolas são lugares de inclusão?

Somos, os portugueses, constantemente elogiados! Em Portugal existe uma carga legislativa muito vocacionada para a inclusão, um conjunto de orientações que fazem das escolas lugares inclusivos. Frases como nenhum aluno pode ficar para trás, todos têm direito à educação, a escola é para todos, … podem ler-se em múltiplos normativos.
Mas é urgente perguntar: (na prática) assim é ou assim deveria ser?
“as medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão têm como finalidade a adequação às necessidades e potencialidades de cada aluno e a garantia das condições da sua realização plena, promovendo a equidade e a igualdade de oportunidades no acesso ao currículo, na frequência e na progressão ao longo da escolaridade obrigatória”(DL 54/2018, de 6 de julho)
Todas as semanas chegam à escola alunos provenientes dos mais diversos locais do globo. Falam diferentes línguas, frequentaram programas diferentes, alguns sem qualquer iniciação a disciplinas que integram o currículo nacional. Casos excecionais sem frequência da escola. Todos os dias são detetadas dificuldades de integração, de aprendizagem, desconhecimento da língua portuguesa, cultura, problemas sociais, emocionais, …

:: Página com as crónicas da Dra. Maria Graça Moura